Bem, provavelmente alguns de vocês sabem que existem quatro cavalheiros do apocalipse, Peste, Guerra, Fome e finalmente Morte, que sou eu. Bem, certo dia alguém escreveu que nós quatro apareceriamos para trazer o fim do mundo, como não sabemos quando isso vai acontecer, ou se isso VAI acontecer um dia, por enquanto fazemos nosso serviço aos poucos conforme as eras vão passando.
Porém regularmente nós nos reunimos para um amistoso joguinho entre amigos passar o tempo, afinal, esperar até o fim dos tempos pode ser bastante tedioso.
Bem, em nossa última reunião nós decidimos que o jogo seria Poker, e os outros 3 cavalheiros se reuniram em minha casa, e bem, não querendo me gabar, mas eu nunca perdi um jogo em toda minha errrrrr, unnnnn "vida".
Sabem aquela historia de "vencer a morte em um jogo para escapar", bem ela´existe, quando eu chego para as pessoas elas tem esse direito, se eu perder a pessoa não é levada por mim, o fato é que isso nunca aconteceu com um mortal. E por isso eu detesto jogar com aqueles três, como eles não podem morrer, eles nunca levam o jogo a serio!
Por exemplo, Conquista fica pegando as cartas do monte se ninguém ver, Guerra fica comprando briga com todo mundo por causa das regras, Fome fica reclamando dos petiscos que o pequeno John, meu estagiário escravo prepara. Realmente um saco.
Acho que preciso passar mais tempo com outras pessoas, o problema é achar alguem que sobreviva ao primeiro encontro...
sábado, 21 de abril de 2007
quinta-feira, 5 de abril de 2007
A luz no fim do túnel.
Saudações a todos vocês mortais.
Como sempre hoje foi um dia bastante corrido, em fato estou carregando cerca de 1578 almas para suas pós vidas nesse exato momento, o que significa que estou em 1562 lugares ao mesmo tempo (alguns desastres acontecem, o que me poupa tempo) e a cerca de 10 minutos uma das almas me perguntou "Ei dona Morte, por que vemos uma luz no fim do túnel quando morremos?". Achei interressante e então vou responder a todos esta dúvida cruel.
Bem, é meio complicado explicar como é a experiência de morrer, mas não se preocupe, eu explico isso mais tarde, pessoalmente, dai fica mais fácil de entender. O que dá pra explicar meio por cima é o fato que o caminho é escuro, muuuuuito escuro, e não ajuda muito essa roupa preta, não enxergo nada! Antigamente, tipo, muuuuuuuuito antigamente mesmo, no tempo que o papa não tinha rugas ainda... nos testículos, eu costumava fazer a colheita a cavalo mesmo (o Paley, um ponêi gigante lindo, pálido e caindo aos pedaços, eu tenho ele até hoje), e pra enxergar o lugar aonde eu pisava eu usava uma tocha... mas então ocorreram alguns acidentes, como no hinderburg por exemplo, quando eu fui buscar UMA pessoa, mas a tocha encostou no teto e BUM! fogo por todo o lado, e mais trabalho para mim.
Depois disso, descobri que haviam inventado um tipo de tocha que não tinha fogo, acho que o nome era lanterna se não me engano. comecei a usar ela e fui muito bem sucedida, iluminava mais, não causava acidentes e eu conseguia ver aonde eu pisava e não tropeçava no meu prõprio manto.
Até que um dia, Paley ficou doente e eu não tinha montaria... foi ai que eu fiz a colheita a pé mesmo, o primeiro foi um jovem incauto que morreu por uma porrada de moto... busquei a alma dele, processo normal, então eu vi aquela máquina que ele pilotava, uma Harley Davidson... sentei nela... liguei, e meu, o ronco do motor era tão potente! Desde então eu uso uma dessas pra fazer a colheita.
Poisé, aquela luz no fim do túnel é só o farol da Harley chegando, simples assim (uma das poucas coisas na morte que é mais simples do que você imaginava)
Por enquanto vou indo, tenho mais 5874 almas para buscar, e ainda preciso passar o itinerário de amanhã para pequeno John, o estagiário-escravo.
Até depois, tipo o fim da vida...
Como sempre hoje foi um dia bastante corrido, em fato estou carregando cerca de 1578 almas para suas pós vidas nesse exato momento, o que significa que estou em 1562 lugares ao mesmo tempo (alguns desastres acontecem, o que me poupa tempo) e a cerca de 10 minutos uma das almas me perguntou "Ei dona Morte, por que vemos uma luz no fim do túnel quando morremos?". Achei interressante e então vou responder a todos esta dúvida cruel.
Bem, é meio complicado explicar como é a experiência de morrer, mas não se preocupe, eu explico isso mais tarde, pessoalmente, dai fica mais fácil de entender. O que dá pra explicar meio por cima é o fato que o caminho é escuro, muuuuuito escuro, e não ajuda muito essa roupa preta, não enxergo nada! Antigamente, tipo, muuuuuuuuito antigamente mesmo, no tempo que o papa não tinha rugas ainda... nos testículos, eu costumava fazer a colheita a cavalo mesmo (o Paley, um ponêi gigante lindo, pálido e caindo aos pedaços, eu tenho ele até hoje), e pra enxergar o lugar aonde eu pisava eu usava uma tocha... mas então ocorreram alguns acidentes, como no hinderburg por exemplo, quando eu fui buscar UMA pessoa, mas a tocha encostou no teto e BUM! fogo por todo o lado, e mais trabalho para mim.
Depois disso, descobri que haviam inventado um tipo de tocha que não tinha fogo, acho que o nome era lanterna se não me engano. comecei a usar ela e fui muito bem sucedida, iluminava mais, não causava acidentes e eu conseguia ver aonde eu pisava e não tropeçava no meu prõprio manto.
Até que um dia, Paley ficou doente e eu não tinha montaria... foi ai que eu fiz a colheita a pé mesmo, o primeiro foi um jovem incauto que morreu por uma porrada de moto... busquei a alma dele, processo normal, então eu vi aquela máquina que ele pilotava, uma Harley Davidson... sentei nela... liguei, e meu, o ronco do motor era tão potente! Desde então eu uso uma dessas pra fazer a colheita.
Poisé, aquela luz no fim do túnel é só o farol da Harley chegando, simples assim (uma das poucas coisas na morte que é mais simples do que você imaginava)
Por enquanto vou indo, tenho mais 5874 almas para buscar, e ainda preciso passar o itinerário de amanhã para pequeno John, o estagiário-escravo.
Até depois, tipo o fim da vida...
quarta-feira, 4 de abril de 2007
Mais um dia
Olá mortais, Morte falando novamente.
Hoje a colheita foi cansativa, o que me faz pensar no que está acontecendo com o mundo. Obviamente eu não sei quantas com quantas almas trabalhei hoje, e o pequeno John, meu estagiário-escravo está atrasado com a contabilidade, mas ele prometeu colocar isso em dia amanhã, logo após eu atirar uma foice em suas nádegas.
Bem, estava eu fazendo a colheita diária, e cheguei a conclusão que a coisa que vocês mortais mais falam antes de eu chegar normalmente é um palavrão, seja o "merda" ou o "Puta que pariu" em português, o "fuck" ou o "god damn it" do inglês ou o "hurensohn" do alemão. Incrivel, com tanta coisa pra falar e vocês falam um palavrão no lugar de palavras de salvação da alma, ou alguma porcaria dessas.
Agora a pior parte, a coisa que vocês mais falam no banheiro quando estão fazendo o... o... o... a... a... quando estão "passando um fax" se é que me entendem... normalmente é "Oh meu Deus", ou então "Jesuuuuuus Maria José".
HA! nessas horas que meu trabalho me diverte... vocês rezam pra fazer merda e xingam até o fim...
Bem, vou me indo, parece que meu estagiário-escravo, o pequeno John não conseguiu tirar a foice das nádegas ainda.
Vejo vocês no fim da estrada
Hoje a colheita foi cansativa, o que me faz pensar no que está acontecendo com o mundo. Obviamente eu não sei quantas com quantas almas trabalhei hoje, e o pequeno John, meu estagiário-escravo está atrasado com a contabilidade, mas ele prometeu colocar isso em dia amanhã, logo após eu atirar uma foice em suas nádegas.
Bem, estava eu fazendo a colheita diária, e cheguei a conclusão que a coisa que vocês mortais mais falam antes de eu chegar normalmente é um palavrão, seja o "merda" ou o "Puta que pariu" em português, o "fuck" ou o "god damn it" do inglês ou o "hurensohn" do alemão. Incrivel, com tanta coisa pra falar e vocês falam um palavrão no lugar de palavras de salvação da alma, ou alguma porcaria dessas.
Agora a pior parte, a coisa que vocês mais falam no banheiro quando estão fazendo o... o... o... a... a... quando estão "passando um fax" se é que me entendem... normalmente é "Oh meu Deus", ou então "Jesuuuuuus Maria José".
HA! nessas horas que meu trabalho me diverte... vocês rezam pra fazer merda e xingam até o fim...
Bem, vou me indo, parece que meu estagiário-escravo, o pequeno John não conseguiu tirar a foice das nádegas ainda.
Vejo vocês no fim da estrada
segunda-feira, 2 de abril de 2007
Bem vindos
Olá a todos vocês mortais.
Bem, não preciso me apresentar afinal com certeza toda a humanidade me conhece. Eu sou a morte, com certeza não nos encontramos pessoalmente ainda, mas um dia com certeza eu irei até você.
Certo, acho que isso cobre bem esse negócio de apresentação. Sabem, eu tenho unnnnn, já não sei quantos anos, afinal esqueci isso já, e bem, minha vida é meu trabalho (um tanto quanto irônico não?), agora vá lá e no jornal de sua cidade e procure a seção de óbitos, provavelmente tem cerca de 50 nomes lá, agora multiplique isso por todas as cidades do mundo e você começa a ter uma idéia beeeeeem pequena de quanto meu trabalho consome tempo. Sorte que eu adoro o que faço.
Bem, hoje o pequeno John, o estagiário-escravo que me ajuda com um pouco da burocracia, me perguntou "Chefe, por que o senhor não faz um blog para se desestressar um pouco?" logo após eu atirar uma foice na testa dele (uma história engraçada, outro dia eu explico). Bem, pra falar a verdade eu não sabia o que era um blog, então o pequeno John, o estágiario-escravo me explicou que era um diário que ficava na internet... Bem, demorou um pouco e ele me explicou o que é internet (ei, não me julgue, eu existo desde o principio dos tempos, e não tenho muito tempo, então tudo aqui é meio antiquado ainda) achei interessante como poderia arquivar minhas anotações em tão pouco espaço físico, a partir de amanhã pequeno John vai começar a passar meus arquivos para mídia digital... é claro que eu atirei uma foice bem no olho dele como pequeno incentivo por não ter me mostrado a maravilha do mundo digital antes. Diz ele que já fez isso 365 vezes no ultimo ano, o que é estranho pois não me lembro.
Bem, por hora é isso. Até mais tarde, tipo o fim da vida.
Bem, não preciso me apresentar afinal com certeza toda a humanidade me conhece. Eu sou a morte, com certeza não nos encontramos pessoalmente ainda, mas um dia com certeza eu irei até você.
Certo, acho que isso cobre bem esse negócio de apresentação. Sabem, eu tenho unnnnn, já não sei quantos anos, afinal esqueci isso já, e bem, minha vida é meu trabalho (um tanto quanto irônico não?), agora vá lá e no jornal de sua cidade e procure a seção de óbitos, provavelmente tem cerca de 50 nomes lá, agora multiplique isso por todas as cidades do mundo e você começa a ter uma idéia beeeeeem pequena de quanto meu trabalho consome tempo. Sorte que eu adoro o que faço.
Bem, hoje o pequeno John, o estagiário-escravo que me ajuda com um pouco da burocracia, me perguntou "Chefe, por que o senhor não faz um blog para se desestressar um pouco?" logo após eu atirar uma foice na testa dele (uma história engraçada, outro dia eu explico). Bem, pra falar a verdade eu não sabia o que era um blog, então o pequeno John, o estágiario-escravo me explicou que era um diário que ficava na internet... Bem, demorou um pouco e ele me explicou o que é internet (ei, não me julgue, eu existo desde o principio dos tempos, e não tenho muito tempo, então tudo aqui é meio antiquado ainda) achei interessante como poderia arquivar minhas anotações em tão pouco espaço físico, a partir de amanhã pequeno John vai começar a passar meus arquivos para mídia digital... é claro que eu atirei uma foice bem no olho dele como pequeno incentivo por não ter me mostrado a maravilha do mundo digital antes. Diz ele que já fez isso 365 vezes no ultimo ano, o que é estranho pois não me lembro.
Bem, por hora é isso. Até mais tarde, tipo o fim da vida.
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